Também denominada de "pós-coito". Na realidade não é um método contraceptivo, mas sim um recurso que deve ser utilizado na maneira eventual após ter ocorrido uma relação sexual dentro do período fértil, sem proteção alguma. É particularmente útil para aquelas relações sexuais não planejadas e desprotegidas, tão comuns na adolescência, em casos de violação sexual ou na presunção de falha de outro método contraceptivo (como por exemplo o rompimento da camisinha).
As náuseas e os vômitos são efeitos colaterais mais comuns do regime de Yuzpe que, no entanto, podem ser minimizados com antieméticos. É importante esclarecer a possibilidade de serem necessárias tomadas adicionais, caso os vômitos eliminem os comprimidos já ingeridos.
A anticoncepção de emergência com hormônios pode provocar antecipação do fluxo menstrual, sendo comuns alterações no padrão de sangramento. Em casos de atraso menstrual ou persistência do sangramento anormal deve-se afastar a possibilidade de gravidez.
O risco de engravidar depende do dia do ciclo menstrual no qual a mulher estava na ocasião das relações sexuais. Durante os dias mais férteis, a meio caminho entre dois períodos menstruais, o risco pode chegar a 30%. Usando o método anticoncepcional de emergência, o risco de gravidez é reduzido por pelo menos 75%. Por exemplo, um risco de 30% seria reduzido a cerca de 8%. No entanto vale lembrar que o uso contínuo e regular da pílula é muito mais eficaz.
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